sábado, 2 de julho de 2011

Eu não posso ser mãe!

Não é o que podem estar pensando. Calma!
Minha irmã mais nova de 6 anos está passando as férias dela aqui na minha casa e eu cuido tempo quase integral dela. Sou sua babá e isso não está sendo fácil por alguns motivos. Primeiro: ela é muito carente e todas temos OBRIGAÇÃO de dar total atenção a ela. Segundo: eu a amo mais que tudo e prometi fazer tudo o que ela quiser (não posso cumprir a promessa porque isso é prejudicial). Terceiro: não tenho paciência com algumas coisas. Quarto: não tenho como controlar a saudade que ela sente de nosso pai (sumido!) e nem como responder todas as perguntas dela (eu me achava inteligente, mas ela quer saber de tudo e, no final, descobri que não sei de nada). Tem mais motivos, mas explicarei porque cheguei a essa conclusão.
Sempre fui desastrada. Quando mais nova, morando em Valparaíso, derrubei um bebê no chão de paralelepípedo de cabeça ( eu tinha 5 anos, só para registrar); os pais dele nunca souberam disso. Mais tarde, já no Rio de Janeiro, derrubei meu primo do meu colo, mais uma vez, no chão, mas dessa vez tentei protegê-lo (tenho uma cicatriz provando meu ato heroico); eles caíam como copos! Quando estava morando aqui em Maceió, atropelei uma menina. A bicicleta não tinha freio e eu na verdade nunca fui boa na bicicleta. Ela apareceu na minha frente e só deu tempo de gritar SAI! E ela já estava debaixo do pneu frontal. Esses são alguns fatos antigos da minha infância.
Episódios assim continuaram depois do nascimento da minha irmã mais nova. Eu tinha 14 anos e ainda era/sou desastrada! Quando ela era bebê eu deixei ela quase se afogar dando banho nela. Não foi culpa minha, ela escorregou. Mas conseguimos salvá-la e nunca mais quis dar banho nela. Outras vezes eu acabava batendo a cabeça dela na parede durante uma brincadeira. Aconteceu isso de novo essa semana. Numa vez ela estava saindo do banho eu tinha sido incumbida de secá-la. Fui tirar a criatura do box e de repente ela pisou errado e não deu tempo de segurar e ela estava no chão e o sangue escorria feito cachoeira. Eu também corri para achar a mãe dela e cai no chão duas vezes (escorreguei no meio da rua. Primeiro caí de um lado e levantei, resolvi voltar para casa e caí de novo do outro lado). No final, uma consolou a outra!
Entenderam o motivo de eu não poder ser mãe?

4 comentários:

  1. É!!!! Realmente, a partir de agora quando vc falar que não quer ser mãe não irei questionar.

    Nossa... Quando eu tiver um filho só deixarei vc tocar na mãozinha dele... acariciar a cabeça e só se tiver com as unhas cortadas! kkkkkkkkkk.....
    Brincadeira! Mas, eu me achava desastrada até lê isso.

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  2. Pois é! Tenho motivos mais que suficientes para não querer ser mãe. Porque, na verdade, nem posso. É capaz de eu ser presa! hauhauhau

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  3. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!

    Pior que é viu. Até vejo a noticia: Anne Gomez,reporte da rede Globo de televisão é presa após confessar ter matado seu filho acidentalmente, enquanto lhe dava banho. Ela será atuada por homicídio culposo, quando não se tem a intensão de matar.

    Nossa, Deus a livre.

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