domingo, 29 de maio de 2011

Até quando?!

Até quando vamos suportar as mediocridades dessa vida mundana sem levantar a voz para tentar libertação?
De tudo se faz uma espécie de concorrência sem medida. Pisamos e humilhamos os “fracos”. Esquecemos que viemos ao mundo inocentes e nos transformamos em puro pecado. Usamos a máscara da farsa para encobrir os desejos dos mais terríveis sonhos – ou pesadelos.
Devemos acabar com tais atitudes insanas! Devemos gritar a nossa liberdade nesse mundo elitizado! Devemos no resgatar!
Porém, é muito difícil. Quem não quer estar no ponto mais alto da pirâmide social? Mas esquecemos de que a base é quem a sustenta.
Viver... É o melhor que podemos fazer enquanto estivermos aqui. Resta-nos aprender a fazê-lo por completo e controlar os instintos de lobos famintos que insistem em nos consumir.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

"Ditadura da beleza"

Eu estava no ônibus hoje e me deparei com uma pessoa que estava evidentemente insatisfeita com seu peso. Ela tinha em mãos o livro entitulado: 100 Dicas infalíveis para emagrecer e manter boa forma. Enquanto lia a 31º dica levava à boca um amendoim e, de vez em quando, lia quantas calorias tinha no pacote em mãos. O que me deixou chocada não foi o fato de ela querer emagrecer daquela forma, mas como a "ditadura da beleza" ( Augusto Cury) estava mexendo na vida das pessoas a esse ponto. Lembrei-me de um texto que havia escrito no ano de 2007, primeiro ano do ensino médio para mim, em que eu tratava sobre essa ditadura:

Escola ou Concurso?
Quem não vê todos os dias o belíssimo desfile das mais lindas garotas nas escolas?
Blá, blá, blá...
Não nos disseram que em vez de estudar íamos participar de um concurso de beleza!
Afinal, é ESCOLA ou CONCURSO?
Está na hora de todos pararem de se preocupar em esbanjar suas incansáveis belezas e participarem ativamente das aulas.
Não é apenas isso!
Temos uma exclusão social do que ELES acham menos favorecidos. Isso já é demais! Embora tenhamos nossa parcela de culpa, pois nos deixamos levar pelo padrão de estética. Achamo-nos gordas ou magras, baixas ou altas demais, então ficamos acuadas, tornamo-nos amigas “anas” e “mias”, nos abandonamos...
Chegou a hora de acabarem com concursos, exclusões e, sim, nos sentirmos iguais e fazermos o que devemos ao ir para a escola: APRENDER.
Claro que o que escrevi na época de colégio pode se aplicar nesse caso atual e para toda a sociedade. Também não sou satisfeita com meu peso e altura, mas não posso me deixar levar a impulsos que me prejudiquem só porque a sociedade impôs uma forma física escultural.

A volta

Preciso desculpar-me da demora - imensa demora! - em postar mais aqui no blog, mas só agora pude ter a noção correta do que tudo o que acontece aqui e o que pode gerar para mim. Sou estudante de jornalismo, iniciante, porém, quero deixar esse espaço aberto para o início de uma vida profissional - ou não - íntegra e justa.
Depois de muito, percebi que as injustiças sociais não poderiam ficar apenas no pensamento, por isso fiz o blog. Depois de muito, me desiludi achando que nada disso teria importância alguma. Depois de muito, percebi que podia ir além de palavras e entrar em contextos para aplacar a angústia sentida por tantos, e por mim.

Até quando?!
Até quando vamos suportar as mediocridades dessa vida mundana sem levantar a voz para tentar libertação?
De tudo se faz uma espécie de concorrência sem medida. Pisamos e humilhamos os “fracos”. Esquecemos que viemos ao mundo inocentes e nos transformamos em puro pecado. Usamos a máscara da farsa para encobrir os desejos dos mais terríveis sonhos – ou pesadelos.
Devemos acabar com tais atitudes insanas! Devemos gritar a nossa liberdade nesse mundo elitizado! Devemos nos resgatar!
Porém, é muito difícil. Quem não quer estar no ponto mais alto da pirâmide social? Mas esquecemos de que a base é quem a sustenta.
Viver... É o melhor que podemos fazer enquanto estivermos aqui. Resta-nos aprender a fazê-lo por completo e controlar os instintos de lobos famintos que insistem em nos consumir.