terça-feira, 5 de julho de 2011

Eu não quero ser mais sua pequena

Enquanto a pseudoafirmação paira pelo ar, ainda me sinto bem, pois há um resquício de esperança – não, esperança não! - dúvida que vai além da lógica habitual. Odeio estar certa!, principalmente com os assuntos do coração – não, coração não! - da emoção.
Estar ao seu lado me faz “super” bem, mas me deixa invisível. Seu jeito de ser é a capa certa para minha invisibilidade. Acho que ninguém nunca vai gostar de mim do jeito que sou – ninguém além de você, é claro! - parece que o mundo tem grandes problemas para me aceitar. Restam-me duas opções: ou o mundo todo está errado ou eu que estou. Lógico que o mundo está errado, mas minha opinião pouco importa agora.
Ser abandonada é muito ruim, mas ser trocada é pior porque o jogo era seu, mas alguém pulou sua vez e venceu no final. Alguém venceu em meu final, venceu em minha partida e eu simplesmente permiti. Porém, esse alguém é tão somente esse alguém que nem ao menos percebeu que havia ganhado o jogo. O alguém não gritou “É campeão!” porque não sabia que estava jogando nem queria jogar.
Agora em que houve a confirmação, não posso me permitir ser sua pequena. Não que eu não queira por simplesmente não querer, mas seria mais útil em minha vida ser além de apenas sua pequena, porque aos poucos eu reduzi e eu era tão grande, tão cheia de mim, tão maior em grandeza de espírito.
Talvez eu ainda vá ser sua pequena – porque sempre a serei - mas quero sentir que eu sou antes de tudo. Por isso, por enquanto, por longo tempo, eu não posso mais ser sua pequena.

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