sábado, 2 de julho de 2011

GOMES

Eu sou uma Gomes e não tem como negar, mesmo que eu queira de vez em quando esconder. Carregar esse "fardo" às vezes se torna insuportável, principalmente quando minha mãe começa a falar que meu sorriso é Gomes, minha personalidade é Gomes, meu andar é Gomes. Isso é horrível!
Não tenho nada contra parentes, mas sou distante deles por um motivo racional! Os Gomes (alguns) machucam/ machucaram mortalmente e tiraram um pedaço da minha vontade de viver e para recuperá-la foi difícil.
A família Gomes é grande! Minha avó teve 7 filhos, mas ainda tem todos os primos de 2º grau e essas coisas. Ela está espalhada pelos quatro cantos do Brasil: Sul, Norte, Nordeste e Sudeste.
Meu problema em ser Gomes é suportável em alguns aspectos. O sobrenome é pequeno (isso facilita!). Ele não é feio (aliás, meus sobrenomes são todos bonitos, o que estraga é só meu nome de novela mexicana). É flexível (Gomez - minha variação preferida!).
Como já disse, sou uma Gomes e não tem como negar. Aprendi, mesmo que hoje esteja doendo admitir, coisas importantes com os Gomes, coisas boas e coisas ruins, respectivamente. Aprendi que devo respeitar os outros para obter respeito. Aprendi que ninguém é uma ilha (todo mundo fala isso, eu sei. Mas EU aprendi com um Gomes). Aprendi que quando alguém nos machuca seriamente porque não nos ama e não sabe expressar esse amor, devemos perdoá-lo. Aprendi que quando alguém nos mata espiritualmente e fere nosso família, devemos nos afastar dele. Aprendi que quando alguém diz que te ama é verdadeiro e que você pode amá-lo mesmo que não esteja perto dele. Aprendi a nunca confiar num maluco psicótico ( tem nos Gomes!). Aprendi que minha mãe tem razão (ela não é Gomes) quando diz que minha personalidade é Gomes. Afinal, não posso negar minhas origens mesmo que não concorde com a maioria das coisas que os Gomes fazem, posso apenas superá-los.

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