sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Sem nada para fazer

Acordei e estava, mais uma vez, só.
Li algumas coisas e descobri que as únicas companhias nos últimos tempos eram o café e um livro.
A casa estava revirada: roupas jogadas, cama desarrumada, pratos para lavar, uma pequena bagunça na sala.
Não havia nada de errado comigo, apenas sabia que naquele momento o que mais importava era aproveitar o ócio e deixar que as horas seguissem sem pressa.
Tinha esquecido como era bom estar no lar e vê-lo tão perto de mim, intrinsecamente ligados pela sensação de paz que invadia nossos cômodos.
Continuei deitada no sofá. Lia, sorvia goles de café, inspirava e deixava a ociosidade invadir cada vez mais fundo, expirava e o sorriso percorria os lábios.
Não pensei em fazer mais nada além de ficar sem nada para fazer.

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