terça-feira, 9 de agosto de 2011

Irmãos, a palavra de Deus

Respeitar ao próximo, nos disse Jesus ao falar que deveríamos "amar ao próximo como a nós mesmos", porém, como muitas outras coisas, interpretamos da maneira que mais nos faz bem. Estive procurando escrever algo essencialmente metafórico e, num lampejo, lembrei-me da Bíblia, um livro contendo todas as metáforas da vida e, por conseguinte, da escrita. Como já escrevi, a Bíblia é um livro essencialmente metafórico e nós, irmãos, o interpretamos da maneira que melhor nos tem serventia.
Essa pequena grande introdução explicativa antecede aquilo sobre o que realmente quero falar. Mais uma vez, eu estava no ônibus indo para a faculdade e uma mulher me chamou a atenção - na verdade, gritou (literalmente) - ao falar sobre a palavra de Deus. É claro que sendo um mandamento de Cristo, e principalmente uma conduto presente na minha educação, respeitei sua maneira de se expressar, afinal expressar-se também é uma conduta presente na minha educação. A senhora esbravejava sobre o orgulho dos homens, a volta de Jesus, as 39 chicotadas que ele levou sem anestesia (dados concedidos por ela) e sua coroa de espinhos; falava que muitos chamavam-na de louca por estar ali, mas se mantinha perseverante ao chamar mais soldados para o exército de Deus.
Não posso, nem quero, criticá-la por tal ato, mas já comentei aqui que não somos uma ilha e por isso seu direito termina quando o meu começa, então, meu direito de querer uma viagem em silêncio até a faculdade foi ferido. E isso tirou o pouco da paciência que Deus me deu. Irmãos, ouçam (leiam) o que tenho a dizer: "o silêncio vale por mil palavras". E respeito é bom e todos gostamos.

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