Só rezo para que
acabe bem
De volta ao pior lugar do mundo, em
meio a cálculos e textos mais compreensivos do que minha mente, descobri a
razão de tudo não fazer sentido. Já tinha calculado várias expressões
numéricas, equações de 1º, 2° - sei lá quantos – graus, equação de Kirchoff entre outras, mas nada havia
deixado tudo tão claro em minha mente como minhas olhadelas para a árvore lá
fora.
“Os
números complexos são simples. Todas as incógnitas tem solução. Entre análises
temporais e espectrais, seu cérebro trabalha em todas as frequências. Os
ângulos da vida também podem ter senos, cossenos e, principalmente, tangentes”,
a árvore me dizia.
Olhei
todos mais uma vez naquela sexta-feira, cada rosto escondido, cada história
camuflada. “Em tempos de guerra, a verdade é tão preciosa que é preciso ser
guarnecida por uma escolta de mentiras”, com certeza Churchill tinha razão.
Vivemos em um mundo de guerra – social, pessoal, mental -, eis aqui a
explicação de nossas “doces” palavras. A aula terminou!
[...]Toda a mecanização social precisa
ter um fim, precisamos nos humanizar. Eu comecei a sentir, você precisa também.
Sem
a máscara, mas ainda prisioneira, eu escrevo e seguirei escrevendo até minha
mão sangrar e suas mentes estarem livres, e seus rostos poderem sentir o sol, e seus corpos voarem...
Nenhum comentário:
Postar um comentário