Entre as linhas que (d)escrevo
existe um vazio que,
alimentado pela solidão,
grita suavemente nas entrelinhas.
Chama um nome
e não é o seu.
Não o é de ninguém,
é só o meu:
eu comigo.
E entre as linhas, escrevo
a ilusão de caminhar
e abrir uma porta
e deixar-me entrar.
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